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Olá, filho e filha do Senhor!

No início deste ano, participei de um retiro cristão cujo tema era “Sermos Filho(a)s de Deus”, no qual foi abordada toda a complexidade e, ao mesmo tempo, a simplicidade de sermos filhos do Pai.

Desde minha participação nesse retiro, venho refletindo sobre como complicamos nossas vidas ao traçarmos planos mirabolantes acerca de todos os papéis sociais que ocupamos diariamente, sejam eles (na maioria das vezes): filhos de nossos pais, irmãos de alguém, funcionários de determinada empresa, alunos de algum curso de graduação (ou colégio), amigos de certas pessoas, pertencentes a uma classe ou grupo social específico. No entanto, na maior parte do tempo, pensamos e planejamos todas as “performances” que temos ou teremos ao longo de nossas vidas terrenas e nos esquecemos da única “performance” que verdadeiramente importa: o(a) filho(a) que somos perante nosso Deus.

Muito recentemente, tive um despertar claro sobre nossa existência enquanto cristãos, algo que se tornou um grande divisor de águas em minha vida como crente (conselho sincero: não tenha vergonha em usar essa palavra, pois Ele não tem vergonha de você, mesmo com todos os seus pecados e quedas constantes), e gostaria de compartilhar com vocês hoje: viver a vida pelo evangelho de nosso Pai é algo relativamente simples. Nós é que complicamos.
Simples? Como assim?
Calma, vou explicar.

Não estou dizendo que seja algo fácil. Nosso próprio Jesus nos alertou que não seria fácil e que teríamos aflições. No entanto, a simplicidade a que me refiro está no fato de que tudo se baseia no amor. Primeiramente: nosso amor a Deus acima de tudo e, consequentemente, nosso amor ao próximo como a nós mesmos. Agora, pensando por esse lado, não parece uma missão de vida relativamente simples?

Como mencionei anteriormente, reconheço que não seja algo fácil para nós, enquanto seres humanos falhos e pecadores (que insistimos em julgar o próximo, mesmo sabendo que, no instante seguinte, também estaremos suscetíveis a errar), amarmos ao próximo como a nós mesmos. É ainda mais desafiador amar o próximo como Cristo ama a igreja. Porém, se pararmos para pensar com clareza, trata-se de um mandamento relativamente simples que nos direciona não apenas a um caminho de honrosa colheita, mas, principalmente, à vida eterna no céu. Afinal, o amor é ceder, é honrar e, acima de tudo, é obedecer, não apenas ao próximo, mas, principalmente, a Deus e à Sua bondosa vontade.

Pensando em tudo isso, tornou-se claro para mim o quanto Deus nos deu uma “simples” missão de vida enquanto humanidade. No entanto, o ser humano, com seu orgulho e coração tendente ao pecado, complicou tudo ao longo de sua trajetória (a qual insistimos em chamar de “evolutiva”, mas seria ela realmente evolutiva? A que custo?) durante os últimos milhares de anos em que esteve vivendo sobre esta terra.

Apesar disso, quando Deus criou a Terra e a nós, Ele sabia que, mesmo com toda a capacidade que teríamos (sendo feitos à Sua imagem e semelhança), também carregaríamos muitas limitações. Afinal, somos humanos. Em minha visão, é totalmente incompreensível a dificuldade que temos de olhar com o amor de Jesus para aquele motorista que nos corta no trânsito ou até mesmo para o ladrão que nos rouba na rua, visto que Ele enviou Seu único Filho para morrer por nós, todos nós, sem exceção. Afinal, o ladrão na cruz foi para o paraíso ao final do dia, mediante arrependimento. Lembram-se?

Com isso em mente, e considerando o propósito deste blog em levar os leitores a questionamentos profundos sobre si mesmos que os aproximem do Pai, gostaria de deixar aqui uma reflexão sincera sobre algo que tem “queimado” em meu coração ultimamente: como podemos ter dificuldades em perdoar a mágoa mais dolorosa de nossos corações diante do sacrifício que Ele fez por nós? Todos nós, sem exceção.

Honra e glória a Ele. Deus te abençoe!

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Autor

Filha de Deus Pai, criador de todas as coisas. Pouco importa o que tenho a falar sobre mim, TUDO importa sobre A Palavra que levo em nome dEle!

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